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Mulher Maravilha é o triunfo da Dc Comics/ Critica

Mulher Maravilha é o triunfo da Dc Comics/ Critica

Mulher Maravilha (Wonder Woman) é a inovação da Dc Comics, o seu triunfo, e porque não o seu legado?

Gal Gadot (Diana Prince/ Mulher-Maravilha).

Algo esperado por décadas por todos os fãs da Série de Tevê “Mulher- Maravilha”, estrelada por Lynda Carter.
A geração dos anos 70 e 80 pode conferir o longa metragem, sem susto!
Gal Gadot (Diana Prince/ Mulher-Maravilha) foi a escolha acertada de Patty Jenkins.
O longa tem em sua direção, equipe e elenco o universo feminino.
Em suas primeiras cenas vemos uma Diana Prince recordando a sua história e nela conferimos os primeiros anos da princesa das amazonas, seu treinamento, suas aspirações, interpretada por Emily Carey (Soap opera).
A menina Diana sonha em um dia se tornar uma grande guerreira, protegida por sua mãe rainha Hipólita (Connie Nielsen, O Advogado do Diabo, A Sangue Frio) tem como aliada a sua tia General Antíope, irmã de Hipólita interpretada por (Robin Wright, Forrest Gump, House of Cards).
E percebemos o seu crescimento como heroína e o seu destino, algo “escondido” no decorrer do filme…
Gal (Mulher-Maravilha) surge preocupada com a “situação caótica” da humanidade, pois a história se passa em plena primeira guerra mundial, onde os alemães fazem suas vítimas.
Voltando um pouco, Diana se depara com Steve Trevor, capitão do Serviço Aéreo do Exército dos Estados Unidos (Chris Pine, Caminhos da Floresta) ao qual o salva de um afogamento, seu avião cai em Themyscira/ Ilha Paraíso.
As cenas são interessantes e engraçadas, podemos arriscar…
Trevor é o primeiro homem que Diana tem contato, pois a Ilha Paraíso é um refúgio das mulheres guerreiras sob as bênçãos dos deuses do Olimpo.
O Longa tem ponto alto em suas batalhas, a primeira envolvendo o staff feminino de Themyscira ao qual a General Antíope é atingida…
Nas cenas vemos não só uma reunião de mulheres guerreiras, mas um clã que se defende e que estão unidas pelo ideal maior de preservação de sua história e espécie, seu antepassado: deuses e semideuses.
Diana é compelida a compaixão, a fazer algo pela humanidade, para ela “esta frágil” e tem em mente e crença que essa guerra é algo “soprado” pelo deus da Guerra, Ares ( David Thewlis, A Teoria de Tudo, Harry Potter e a Ordem da Fênix ) “O traiçoeiro filho de Zeus”.

Em sua busca pela justiça, Diana deixa a ilha e vai para Londres, sua mãe a rainha Hipólita, a adverte dizendo que a humanidade não a merece…
Cena que nos leva para outro cenário: Superman II onde Lara a mãe de Superman/ Kal-El, o adverte por escolher a humanidade… (Susannah York e Christopher Reeve).

vítimas de uma guerra que na concepção dela é causada por Ares, sendo prática a moça prevê a resolução para toda a maldade: Eliminar o seu inimigo e restaurar a paz entre os povos…
Mas o longa tem outros vilões e fazem suas  vítimas…
Maru /Doutora Veneno, (Elena Anaya/ A Pele que Habito) cientista associada ao general Ludendorff (Danny Huston/ American Horror Story) uma vilã especializada em química.
Doutora Veneno tem em sua face resquício de algo como uma máscara, será uma referência ao filme A Pele que Habito de Almodóvar?
Diana confronta o seu inimigo general Ludendorff, acreditando ser o Ares
Ao conseguir subjugar o seu inimigo, ela percebe que a guerra não acabou e recorda de sua mãe e o que ela falou da humanidade…

Mas não só de vilania vive os filmes de super-heróis e tivemos cenas de dança, tivemos romance, tivemos uma Diana feminina e poderosa, justiceira e centrada…
A Dc Comics achou o meio termo certo desse longa, que tiveram quase outras edições no passado, mas por não acharem o tópico exato, nada foi finalizado…
E que bom para os cinéfilos, os fãs da Mulher Maravilha!
Gal Gadot nos conquista com a sua Wonder Woman, uma heroína sensível, que vai a luta, enfrenta o front, vê em cada um, o grande motivo para o seu destino…

Seu laço mágico, sua roupa, seus braceletes tudo muito bem organizado, tanto no designer como nas cores, e a fotografia é suave, apesar das cenas que implodem o ápice do confronto de Diana com Ares, para o deleite de todos.
A música agrada e dá as sequências de guerra, emoção e grandiosidade!


Gal Gadot/ Mulher Maravilha

Considerações:

Mulher-Maravilha, a heroína nos arrebata a todos!
O longa metragem da Dc Comics com direção de Patty Jenkins surpreende pelo histórico de tentativas anteriores de se produzir o longa.
Quase deixando todos a ver navios, muitas foram às notícias de que a Mulher Maravilha ganharia as telonas, tivemos confirmações de atrizes como Sandra Bullock, Angelina Jolie, Catherine Zeta-Jones e até Beyoncé Knowles entre outras beldades para viver o papel título.
Mas eis que surge a bela Gal Gadot e Patty Jenkins!
Gal se empenhou em fazer bonito com a sua protagonista e fez aulas de artes Marciais, conjugada a muita musculação, ganhando massa muscular.
O seu treino foi diário e fãs puderam conferir o seu desempenho em sua conta no Instagram.
Mulher Maravilha foi banido no Líbano, pelo Ministro da Economia, por ter a protagonista representada por uma atriz israelita, que possui treinamento militar e foi Miss Israel.

Segundo ele, essa medida foi tomada devido ao Líbano estar em forte guerra contra Israel.

Em premiere para convidados em Los Angeles “Mulher Maravilha” teve entre os seus Vips Lynda Carter e Gal Gadot.
O longa metragem foi aprovado pela eterna Diana Prince (Lynda Carter) que teceu elogios a nova Mulher Maravilha (Gal Gadot) que não economizou elogios a Lynda.

Nota:9,0
Crítica por Sanny Soares/ Rio de Janeiro


Sanny SoaresSanny Soares é editora chefe e fundadora do Cidade da Mídia, fotógrafa, artista plástica e crítica de cinema.
Foi colunista da Revista Canal e do jornal O Campista.
Como fotógrafa é membro do renomado site Olhares e Fine Art Portugal.

 


Mulher-Maravilha

Estreia nos cinemas

 01 de junho de 2017

Direção: Patty Jenkins
Produção: Charles Roven, Deborah Snyder, Zack Snyder e Richard Suckle.
Roteiro: Allan Heinberg
Baseado em: Mulher-Maravilha por William Moulton Marston
Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Robin Wright, Danny Huston, David Thewlis, Connie Nielsen e Elena Anaya.
Gênero: Ação / Aventura e Fantasia.
Música: Rupert Gregson-Williams
Direção de fotografia: Matthew Jensen
Distribuição: Warner Bros. Pictures


 

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Natural de Brasília, carioca de coração. Artista Plástica, desenhista, poetisa e fotógrafa. Começou cedo nas artes, fazendo caricaturas dos amigos ainda no Colegial, fez desenho livre no Oberg Cursos de Desenho e seus quadros seguem o realismo, tendo como mestres Edward Hopper, Gustave Caillebotte e Amadeo Modigliani. Em sua estante tem biografias como de Walt Disney, Victor Hugo e Tony Blair entre outros que fizeram história. Na fotografia desde 2005, fez revelação de fotos em laboratório, época da fotografia Analógica, se rendeu a era digital tendo fotos publicadas em sítios de fotógrafos como o site Olhares e o Fine Art, ambos tendo autores portugueses em sua maioria e participou de muitos Workshops desde então, sendo um deles ministrado pelo grande fotógrafo português Manuel Madeira. Como boa pisciana, arrisca algumas poesias, tendo algumas publicadas no site “Pensador”. Fez exposições de seus quadros em 2014. Se define como amante das artes e dispara que nada sabe, o aprender acontece todos os dias. Colaboradora de vários sites de mídias, com trabalhos publicados em muitos lugares de destaque.

sanny@cidadedamidia.com.br

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