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“Em Destaque” Breno Ferreira cineasta e publicitário.

“Em Destaque” Breno Ferreira cineasta e publicitário.

Breno Ferreira é o nosso convidado da coluna “Em Destaque” vamos conhecer um pouco desse Cineasta e publicitário em nossa entrevista?

Breno Ferreira é paulista, cineasta, roteirista e formado em publicidade.
Filho de pai maranhense e tendo morado no estado do Maranhão, viu de perto o apelo social.
A pobreza, o trabalho infantil, o problema das drogas, lecionou para jovens carentes através de uma ONG da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e seu trabalho como cineasta tem um forte engajamento social.
Seus filmes O Ganhador (ficção/2002), Instante (ficção/2004) Ponte do Tédio (2007), Ódio (ficção/2008) e o recente Walter do 402 são uns dos trabalhos desse cineasta que tem em seu currículo trabalhos ao lado de Selton Melo, Breno Silveira, Andrucha Waddington , Carolina Jabour, Claudio Torres e Alejandro González Iñárritu.
Tendo trabalhado em produções de diversos tamanhos: Publicidade, Tevê e Cinema, de diferentes estados em produções internacionais.
Muitos de seus trabalhos foram exibidos em Festivais no exterior e no Brasil.

Nosso bate papo com Breno:

 

CM: Breno Cineasta, roteirista ou publicitário?

Breno: Não há como dissociar uma coisa da outra. O cineasta bebe do roteirista e publicitário e vice-versa. Quando filmo, uso muitas referências do cinema, publicidade, e até pintura, independe do produto que vai ser realizado. O importante é compreender que o Cinema é uma arte complexa e que, até o momento, mais dialoga com outras artes como musica, pintura, literatura, teatro, fotografia, dança. E, numa época onde tudo está misturado, de multi plataformas e novas tecnologias, é importante que o profissional esteja aberto para tentar absorver ao máximo o que assiste, ouve, lê, ou seja, o que se vive.

CM: O que é cinema para você?

 

Breno: Lembro logo da música do Raul Seixas: Cinema é o inicio, o fim e o meio.

 

CM: Quando você escreve um roteiro, você se inspira em alguém conhecido?

Breno: Na construção dos personagens eu geralmente utilizo características físicas, psicológicas e diálogos de pessoas que eu convivo ou de outros personagens do cinema, literatura ou de pessoas conhecidas. Isso facilita todo o processo. Chega um momento em que o personagem fala sozinho, sem minha interferência. Seria como pedir para algum leitor da Turma da Mônica, escrever uma história. Por conhecer tão bem os personagens, você já sabe que o Cebolinha vai falar errado, a Magali vai estar com fome ou o Cascão com medo de água. No último filme, “Walter do 402”, o personagem da Vera (interpretado pela Alcione Mazzeo) foi inspirado na minha avó. O engraçado é que antes de filmar o curta, eu cheguei a filmar um trailer para captar recursos. Um dos sets foi no apartamento da minha avó e, em um momento, enquanto estávamos ajeitando os equipamentos, eu vejo a minha avó sentada ao lado da atriz, com roupas super parecidas, assistindo TV. Foi muito engraçado. Cheguei a tirar essa foto.

 

CM:O seu curta metragem Walter do 402 teve uma boa crítica e indicações a prêmios, você pretende fazer uma versão longa do Curta?

 

Breno: Não havia pensado em longa, e sim em série. Já escrevi dez argumentos e acredito que tenha muito pano para manga quando você tenta explorar um ambiente tão heterogêneo, quanto Copacabana.

 

CM: Quais foram as suas influências tanto para o roteiro quanto para a direção?

 

Breno: Há alguns roteiristas que tenho muita admiração. Fico feliz de ter tido a oportunidade de fazer cursos com alguns deles. Como Marçal Aquino e o Di Moretti. Também gosto muito dos brasileiros Bráulio Mantovani e Luiz Bolognesi. Internacionalmente, adoro o Charlie Kaufman e Woody Allen. Na verdade, o Woody Allen é uma das minhas principais influências. A construção dos personagens e diálogos são geniais. Seus filmes, geralmente, estão na força dos diálogos e o que também não é dito. E isso acaba sendo transmitido na abordagem estética, deixando a câmera solta e com diversos planos longos ou sequencias. Na direção, eu gosto demais dos brasileiros Breno Silveira e Fernando Meirelles. Eu sempre tive um carinho muito grande pelo Breno. Ele abriu as portas da Conspiração/RJ em 2011 para mim. Foi uma época maravilhosa. E acompanhar seu trabalho, de pertinho, foi um grande aprendizado. Da mesma forma que o Alejandro González Iñárritu que tive o privilégio de trabalhar durante uma campanha para as Olimpíadas de Londres. Muito engraçado isso. Trabalhar com quem você sempre foi fã e estão em outro patamar. Há diversos degraus, mas presenciar um vencedor de Oscar trabalhando é realmente inspirador. Sempre dei muito valor a isso e, tentei absorver, ao máximo, todas essas experiências, e com todos os profissionais.

 

CM:  “Walter do 402” teve dois roteiristas. Como funcionou essa etapa?

 

Breno: Foi a segunda vez que eu e o Bruno Saboia trabalhamos juntos. A primeira foi no curta “Ódio” (2008/35mm). Em ambas as situações ocorreu quase do mesmo jeito. Eu já havia escrito alguns tratamentos do roteiro, e ele ajudou bastante na consultoria, um verdadeiro script doctoring. E ele tem muitas referências diferentes das minhas, então contribui bastante. Inclusive em diálogos de alguns personagens. Ele é muito talentoso.

 

CM:O Ganhador, foi seu primeiro trabalho como cineasta, você gosta do gênero “ficção” ou um cineasta tem que ser versátil e não se apegar a um gênero só?

 

Breno: Engraçado essa pergunta, pois quando eu realizei “O Ganhador”, eu não assistia muitos documentários. Geralmente, achava cansativo e mau produzidos. Acho que era um pouco da idade também, pois era bem novo. Mas depois eu fui percebendo que o filme documentário é bem mais fundo, do que forma. O importante é o conteúdo. E passei a ser mais aberto ao documentário. Eu cheguei a dirigir alguns. Dentre eles, o “Impressions” em 2009, em comemoração ao ano da França, no Brasil. Foi um trabalho muito legal em parceria com a Aliança Francesa, Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís, afinal, é a única capital brasileira fundada por franceses. Recentemente, assisti o documentário “Pitanga” da Camila Pitanga e Beto Brandt e achei sensacional a forma como o personagem central conduz à narrativa. Também é uma bela referencia para projetos de ficção.

 

CM: Ponte do Tédio (2007), é um filme que lida com os problemas das drogas, realidade essa que afeta toda uma geração e atualmente é um problema gravíssimo, pois temos o crack que faz vitimas quase irrecuperáveis, como foi lhe dar com essa realidade tão de perto e as dificuldades que teve ao longo do filme?

 

Breno: Apesar de  Ponte do Tédio já tratar de drogas, foi em “O Ganhador”, em 2002 que mergulhei na temática.
Na época, diziam que eu estava exagerando e que o crack era um problema apenas dos grandes centros urbanos como São Paulo. Mas atualmente, percebemos que o crack está nas pequenas e médias cidades, na cidade e no campo. Acompanhando esses últimos quinze anos, é notório que o poder público e a sociedade fecharam os olhos para o avanço do crack, que vicia e mata bem mais rápido que qualquer  outra droga. E boa parte, dos filmes brasileiros, durante este período, que abordaram a temática das drogas foram abordados como um olhar de estrangeiro. Por vezes, didático, mas sem preocupação no combate efetivo do problema. Podemos até citar o texto da Ivana Bentes intitulado A Cosmética da Fome, que tão bem definiu isso. No meu próximo filme, umas das temáticas que eu abordo é sobre o consumo de crack na zona rural.

 

CM: Você morou uma temporada em Londres, como foi para o cineasta?

 

Breno: No Brasil, eu já  tive a oportunidade de ter morado em diversas cidades, em dezenas de casas e com pessoas totalmente diferentes de mim. Sempre me senti um sortudo de presenciar vidas tão diferentes sendo compartilhadas comigo. É um grande aprendizado de vida, que obviamente, se estende em tudo que eu, porventura, venha a realizar no cinema ou em qualquer área. E em outro país, onde, o idioma, a cultura, gastronomia, convivência é completamente diferente, o aprendizado é, exponencialmente, maior. Eu procurei enxergar as coisas de maneira natural, e me inserir ao máximo, na tentativa de dissecar toda cidade e a diversidade da população. Claro que para um nativo, isso já é difícil, imagina para mim que passei pouco tempo. Mas cheguei a jogar futebol num time de um venezuelano. Foi muito legal. Também trabalhei em dois curtas por lá, por indicação de um diretor de fotografia iraniano, que conheci através do ator e parceiro de diversos filmes, Antonio Saboia. Realmente, valeu cada segundo.

 

CM: Como foi o seu trabalho em Lua em Sagitário e Lamparina da Aurora?

 

Breno: Nesses dois filmes, fiz 1º assistência de direção. Eu adorei, pois trabalhar com amigos é sempre muito divertido. No Lua em Sagitário, dirigido pela Marcia Paraiso, que possui no currículo dezenas de documentários, inclusive já tínhamos trabalhado em alguns em 2009. A linha é muito tênue sobre o que é ficção e o que realidade. Afinal, o filme retrata o amor entre dois jovens, num ambiente onde as questões agrárias como a ocupação de terra e reforma agrária são abordados. Era um road movie e filmamos em ocupações e assentamentos com toda figuração formada pelos moradores dos locais. E num momento em que vivemos num Brasil, onde os direitos dos trabalhadores estão sendo usurpados, onde o que é publico e privado se confundem, é um filme que tem uma importância muito grande no discurso e em refletir um Brasil tão real e significativo, que é pouco mostrado no cinema e tevê brasileira. Da mesma forma, ocorre com o “Lamparina da Aurora” do Frederico Machado. Já havia trabalhado com ele em 2002. É um grande amigo, um dos grandes expoentes do cinema autoral do Brasil, além de distribuidor, exibidor e produtor. É seu terceiro filme, todos realizados com poucos recursos. É muito legal trabalhar num cinema guerrilha e precário. Sem dinheiro, é um ambiente perfeito para aflorar a criatividade. Além disso, como tinham no máximo três atores em cena, o processo acabou sendo mais rápido e prático.

 

CM: Como é ter filmes em Festivais, esses movimentos do cinema são importantes e porque?

 

Breno: Até hoje me lembro do primeiro festival que fui como expectador. Era o Festival Guarnicê de Cinema no Maranhão em 1999. Na época ainda chamado de Cinevídeo. Lembro das sessões lotadas e os diretores falando um pouco sobre os filmes, antes de cada exibição. Havia uma áurea. Era sensacional! Os festivais são importantíssimos para o fomento de público e da possiblidade de virar um profissional da área que foi o que aconteceu comigo. Vendo os profissionais, percebi que não era algo tão distante e que poderia seguir o meu sonho. Já como realizador, é muito legal ter seu trabalho visto e comentado. Saber as inúmeras interpretações que, muitas vezes, nem foi pensada durante a realização do filme. No primeiro filme que fiz, por exemplo, pessoas vinham me falar das referencias que enxergavam no filme. Naquele momento, eu era apenas um jovem tentando fazer cinema. É legal essa troca. Se aprende muito exibindo um filme para o público num festival que possibilita esse dialogo. Os festivais também colaboram para visibilidade da equipe técnica e elenco, além de contribuir, economicamente, com toda a cadeia produtiva do cinema. Do pipoqueiro, projecionista, até o produtor do filme, todos acabam sobrevivendo da sétima arte com ajuda das mostras e festivais.

 

CM: Você acha correto os Curtas Metragens não serem exibidos nas salas de cinemas?

 

Breno: A lei do curta existe e deveria ser cumprida. Cabe ao poder público exigir. Mas o mercado é mais forte, basta ver qualquer programação de alguma rede de cinemas em shoppings, por exemplo, que você não vai encontrar a presença de curtas. Há movimentos isolados nos estados. Alguns encabeçados por associações de cinema estaduais ou mesmo a ABD (Associação Brasileira de Documentaristas) que sempre esteve à frente para lutar pelo cinema curta metragista e independente. Fiquei muito feliz com o Cine Joia, em Copacabana, que recentemente começou a exibir curtas antes dos longas. Mais uma alegria por termos feito a nossa pré-estreia nacional lá. O Cine Joia representa, assim como diversos outras salas pelo Brasil, um cinema de resistência, tão importante no fomento de público e parte importante na formação de novos realizadores. É uma iniciativa que gostaria muito que fosse copiada.

 

CM: Qual o conselho que você daria para quem quer começar a fazer Cinema?

 

Breno: Não existe um escritor que não lê, nem cineasta que não vê filmes. O principal é tentar buscar referências e ter determinação. No inicio, sempre é tudo mais difícil e o importante é perceber que o “não” que você ouve hoje é o melhor incentivo que você pode ter. Te ajuda a melhorar, seja um roteiro, ou em um projeto que não foi contemplado. E para quem pretende ser diretor, trabalhe em todas as funções. Seja estagiário. Erre e aprenda com seus erros e com os erros dos outros. Até os grandes se equivocam, às vezes. Conheço alguns cineastas que só fizeram Direção. Acredito que há uma lacuna na formação desse profissional. Me sinto felizardo por ter trabalhado em diversas funções e com profissionais com experiências diversas. É a melhor formação que alguém pode querer.

 

CM: Qual o seu próximo projeto, você pode nos contar?

 

Breno: A gente vive num país que é tão difícil se produzir, envolvem tantas circunstâncias: editais, leis, política de patrocinados, coproduções, que o realizador precisa ter diversos projetos caminhando simultaneamente para que, assim que algum for conseguir algum recurso, por exemplo, você possa, de fato, realiza-los. Atualmente, possuo projetos de dois longas e duas séries, sendo uma infantil que escrevi junto com minha filhinha Valentina, hoje com nove anos. Realmente, o cinema se estendendo para a vida de toda a família.

 

CM: Você tem um filme favorito?

 

Breno: É difícil citar um. Eu diria alguns, mas sem posicionar. Adoro os filmes do movimento neorrealismo italiano ou que beberam nessa fonte como os italianos “Accattone” do Pasolini, “A Estrada da Vida” do Fellini, “Ladrões de Bicicleta” de Vittorio de Sica. Os brasileiros “Rio, Zona Norte” de Nelson Pereira dos Santos, Rio, 40 Graus“Cidade de Deus” do Fernando Meirelles, “À Beira do Caminho” do Breno Silveira. O Poderoso Chefão, Os Incompreendidos,Taxi Driver, Requiem, e os filmes que passavam na Sessão da tarde De Volta para o Futuro e Ferris Bueller’s Day Off. Não tem como não citá-los após ter acompanhado a minha infância e adolescência inteiras.

 

CM:É possível fazer um filme com baixo orçamento?

 

Breno: Cinema está na linguagem, no contar uma história. Cinema não é ferramenta. E com os avanços tecnológicos, tudo ficou ainda mais fácil. Basta um celular e uma boa ideia. Estamos em outra época. Antigamente, havia-se a frase do Glauber Rocha tão difundida durante o cinema novo que “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”, apesar do cinema, historicamente, ser visto como uma arte cara. Hoje ficou ainda mais fácil. Eu brinco que a frase atual é “uma ideia na cabeça, uma câmera na mão e repete o take 15x porque o cartão é de 32 gigas”. O filme “Ponte do Tédio”, por exemplo, eu gastei 8R$. Foram duas passagens de ônibus e uma cerveja após a filmagem. Foi filmado com uma maquina digital de 4megas, se não me engano. E chegou a ser selecionado para festivais grandes. Em compensação, teve outro festival, voltado para filmes de baixa resolução em que vencemos o júri popular e não ficamos entre os vencedores do júri técnico. E descobri, mais tarde, que a comissão julgadora achava que o filme era “muito cinema” para um festival de baixa resolução. Eu achei engraçado.

 

CM: Você acha que um elenco conhecido facilita para ter patrocinadores ou isso é uma visão leiga de quem vê de fora?

 

Breno: Com certeza facilita. As empresas apoiam o filme e querem um elenco que possa agregar um valor à sua marca. Já vi casos, de patrocinador interferir diretamente na escolha do elenco. Essa interferência e esse pensamento acaba sendo prejudicial para o desenvolvimento do nosso cinema  e o surgimento de novos talentos. Temos atores maravilhosos escondidos pelo Brasil. Posso citar o “Cidade de Deus” que, na época, tinham diversos atores selecionados nas comunidades em que foi filmado e que hoje estão com carreira estabelecida. No filme “Lua em Sagitário”, por exemplo, a Manuela Campagna, protagonista do filme, estreava como atriz e fez um trabalho maravilhoso. Foi até premiada em Portugal. Além disso, é importante fazer testes. Diria que é a forma mais democrática e inteligente, que um produtor deve utilizar na seleção de elenco.

 

CM: Existe glamour, ego, vaidade para um cineasta ou a cada trabalho uma nova conquista?

 

Breno: A conquista está na realização do trabalho e poder contribuir  para que a  temática e os  questionamentos, propostos no filme, sejam debatidos pela sociedade. Usar o cinema como arte de transformação na vida das pessoas. Acredito que esse pensamento é diametralmente oposto se comparado com o glamour, ego ou vaidade. Ouvi recentemente que o melhor que se pode fazer coma vida é a invenção criativa. Enquanto eu puder seguir esta fórmula por meio do cinema, serei eternamente feliz.

Antônio Petrin e Breno Ferreira/ Arquivo pessoal


Nossa coluna Em Destaque, é conteúdo exclusivo do Cidade da Mídia, pedimos por gentileza que não usem o material da entrevista, sem pedido prévio.
Sanny Soares, editora do Cidade da Mídia

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Sanny SoaresSanny Soares é editora chefe e fundadora do Cidade da Mídia, fotógrafa, artista plástica e crítica de cinema.
Foi colunista da Revista Canal e do jornal O Campista.
Como fotógrafa é membro do renomado site Olhares e Fine Art Portugal.
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Natural de Brasília, carioca de coração. Artista Plástica, desenhista, poetisa e fotógrafa. Começou cedo nas artes, fazendo caricaturas dos amigos ainda no Colegial, fez desenho livre no Oberg Cursos de Desenho e seus quadros seguem o realismo, tendo como mestres Edward Hopper, Gustave Caillebotte e Amadeo Modigliani. Em sua estante tem biografias como de Walt Disney, Victor Hugo e Tony Blair entre outros que fizeram história. Na fotografia desde 2005, fez revelação de fotos em laboratório, época da fotografia Analógica, se rendeu a era digital tendo fotos publicadas em sítios de fotógrafos como o site Olhares e o Fine Art, ambos tendo autores portugueses em sua maioria e participou de muitos Workshops desde então, sendo um deles ministrado pelo grande fotógrafo português Manuel Madeira. Como boa pisciana, arrisca algumas poesias, tendo algumas publicadas no site “Pensador”. Fez exposições de seus quadros em 2014. Se define como amante das artes e dispara que nada sabe, o aprender acontece todos os dias. Colaboradora de vários sites de mídias, com trabalhos publicados em muitos lugares de destaque.

sanny@cidadedamidia.com.br

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